Big Land – Arquitetura, Storytelling e Experiência Imersiva

Na cidade de Canela, a instalação do Big Land representa mais do que um parque temático: é uma interseção entre escala e  memória. Inserido na Estação Campos de Canella, o projeto propõe inserir o visitante em um universo lúdico de “gigantismo”, onde os objetos do cotidiano tornam-se cenários arquitetônicos para a educação e entretenimento.

A m.r. arquitetura e paisagens — autora do projeto — trabalhou a dualidade entre interior e exterior, contemplando a cobertura total do ambiente como uma oportunidade para criar um espaço protegido das intempéries da Serra Gaúcha, ao mesmo tempo integrado ao contexto turístico da Rua Coberta de Canela.

No plano conceitual, o gigantismo das peças lúdicas remete à infância, à escala alterada e ao resgate de memórias coletivas. Brinquedos clássicos ganham dimensões extraordinárias: a “máquina de encolher” atua como limiar para a transformação, o visitante é convidado a assumir a condição de personagem em meio a televisões, videogames, fliperamas e mesas de operação ampliadas.

Do ponto de vista de fluxo, o projeto busca que a circulação seja um percurso de descoberta: redescobrir o brincar compartilhado entre gerações, e aliar conforto e surpresa.

Como resultado, o Big Land torna-se um espaço de experiência urbana híbrida: parte parque de entretenimento, parte instalação arquitetônica, parte cenário de reencontro familiar. A m.r. arquitetura e paisagens reafirma, com esse projeto, seu compromisso com a conexão entre pessoas e o espaço projetado ao transformar o ordinário em extraordinário, o familiar em cenário de experiências.